quarta-feira, 10 de junho de 2009

Confusão

"Eu estou naqueles dias que tem gente te chamando pra fazer coisas, mas não é exatamente o que você quer, mas você não dispensa, mas está pensando em arranjar outras coisas, não está a fim de fazer nada, mas continua pensando no que vai fazer e ninguém mais quer fazer o que você está a fim, até porque, você também não sabe o que quer."

Gente, alguém entendeu alguma coisa? Nem eu, mas às vezes a cabeça da gente fica assim e no final, a única conclusão que podemos tirar é: estamos esperando algo.

Algo o que? Não sabemos, mas esperamos, talvez algo exitante, algo que nos faça querer revidar, de forma boa ou não, que nos faça pular da cama e sair em disparada para algum lugar que não sabemos.

Gente, hoje eu não estou sendo direta, mas eu juro que estou tentando, mas é difícil falar sobre cofusão e vontades, principalmente se são inesperadas e sem forma definida.

Então acho que a melhor maneira seria te deixar o mais confuso com o meu texto possível, sem sair do contexto de direto, não?

(Alguém entendeu?)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

"O" dia

Melhor todo dia. rs

Fora a piadinha sem graça nenhuma (mesmo), quando eu digo que tem dia pra tudo, é pra tudo mesmo.
Dia de reclamar, dia de zoar, dia de se declarar, dia de chorar, dia de apreciar a arte e dia, "O dia", em que tudo isso acontece de uma vez só. E a coisa vira uma bagunça.
Não precisa ser tudo necessariamente com você, mas todos esses "dias" podem calhar de acontecer na mesma hora.
Você sai, faz suas tarefas do dia, escola, faculdade, trabalho, acaba indo em um "happy hour" para relaxar e aí tudo acontece: perde-se a paciência com uns aqui, chora no colo de outros ali, no meio-tempo ouve algumas poesias recitadas no palco que você acha interessante, dá os parabéns ao autor (aproveita para pegar o autor), encontra gente que você não vê à séculos, aquela sua paixonite de adolescência, que na época nem você percebia que guardava aquele sentimento e quando olha, volta tudo de novo e você percebe que aquela pessoa foi importante de alguma maneira, mesmo que sem intenção. Então, enquanto uns conversam e se divertem, você levanta resoluta e anda em direção ao dito cujo para pelo menos botar pra fora e desencanar aquele setimento guardado e ir embora. E fica feliz que ele tenha entendido, que se sinta honrado e que tenha dito a verdade, sem rodeios, aquilo que você já sabia, mas precisava ouvir de sua boca: Nunca daria certo. Pronto, está feito. Deu até um alívio, não é? Aí você volta, conta sua vitória aos seus amigos, ajuda outros à voltar para casa, chora de preocupação com mais alguns e vai dormir pesadamente na sua cama, sabendo que "O dia" acabou.