tag:blogger.com,1999:blog-64927829342572744792024-03-12T16:07:03.852-07:00J's worldJordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-86287266553372134172014-02-14T13:18:00.002-08:002014-02-15T00:01:49.177-08:00A medida da conjectura.Qual o tamanho dos seus erros?<br />
De onde vem a capacidade do próximo de resolver para o outro o quanto ele deve sofrer?<br />
Meus erros geralmente não são menores do que os de ninguém. Pois como medir o tamanho do erro?<br />
Vem em mililitro? Quilômetro? Quilo? É o peso que cada um sente dentro de si e nos ombros? Se é pessoal, como dizer que o do outro é mais pesado? Ou mais leve? Quais as desculpas que você tem para justificar seus erros que não possa perdoar os dos outros?<br />
"Quem não tem teto de vidro, que atire a primeira pedra."<br />
Se a ofensa é pessoal, eu posso justificar mais atos de vandalismo e violência?<br />
"Queimem e bruxa, ela pratica os atos do demônio! Ela não precisa se sentir humana, é só prender no poste!"<br />
Quando vai ser a hora de parar, partindo do momento que começamos?<br />
Quando o rapaz do poste "aprender"?<br />
Quando o outro compreender que "se você roubar por qualquer razão que seja, você vai levar porrada até perder a humanidade"?<br />
Ou vai ser quando derem porrada em um inocente "sem querer" porque foi confundido com um ladrão?<br />
"Se você submete ao povo a uma má educação e as maneiras são corrompidas na infância e ainda por cima os castiga por aqueles crimes onde a educação os confinou, o que mais podemos concluir além do fato de que cria ladrões para depois puni-los?"Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-54221203627139542342013-07-09T12:04:00.000-07:002014-02-15T00:02:37.340-08:00Fixações gerais.Às vezes a gente passa por uns momentos em que não sabemos como se portar. Ou o que pensar pra resolver. Não temos ideia do que há de errado, mas dá medo de tentar descobrir.<br />
Não se sabe mais como quer que o futuro pareça.<br />
Há um cansaço constante, aquele interno, de tanto ficar frustrado. Não dá mais pra ser dispensado.<br />
Você duvida de si, da sua capacidade, do que as pessoas pensam sobre você.<br />
E só dá vontade de fugir, não querer saber a resposta para aquela pergunta que foi feita.<br />
Naquelas horas que a gente fica sozinho, se sentindo isolado, é a que a gente dá mais azar de conseguir alguém pra distrair a cabeça.<br />
Ninguém pode sair do trabalho pra te socorrer. Seus pais não entendem porque você já não é mais uma criança e essas tristezas de agora, eles já passaram por tudo, acham bobeira comparado ao que eles passam. Não tem ninguém pra separar só um pouquinho de tempo pra ouvir o que você não consegue expressar.<br />
Você não consegue expressar o que quer dizer.<br />
Não dá pra dizer o que quer pensar.<br />
No fim das contas, a garganta dói.<br />
Só tem o totó pra te consolar. E até ele não liga, porque está dormindo do seu lado.<br />
A escrita sempre foi a fuga final. O último suspiro, onde todos simpatizam e você morre um pouquinho por dentro.<br />
Onde há o elogio sincero, para o outro há somente o tristeza íntima externizada e é por isso que escrever se torna algo tão difícil. Não dá pra escrever qualquer coisa, tem que ser algo que esteja a ponto de saltar pra fora.<br />
Geralmente inacabadas as ideias.<br />
Sempre ditas de maneiras aleatórias e a mudança de assunto constante, mas seguindo um assunto fixo.<br />
Uma fixação com o sentimento.<br />
Dá pra se sentir vivo, mas não alimentado. Geralmente esvaziado. Geralmente aberto ao mundo, mas sem ninguém ver. Geralmente passam direto como que passam por um mendigo implorando pelo alimento que necessita.<br />
Geralmente esse é meu alimento, minhas fixações.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-40380074216954775182013-06-17T14:41:00.001-07:002013-06-17T14:41:15.581-07:00PedaçosTá faltando um <i>pedaço</i><br />
Um pedaço da minha consciência<br />
Tá faltando um <i>pedaço</i><br />
Um pedaço de caminho seguido<br />
Tá faltando um <i>pedaço</i><br />
Um pedaço de alma ferida<br />
Tá faltando um <i>pedaço</i><br />
Um pedaço de amor<br />
Tá faltando um <i>pedaço</i><br />
Um pedaço de sentimento<br />
Tá faltando um <i>pedaço</i><br />
Um pedaço de atenção<br />
Tá faltando<br />
Um <i>pedaço</i><br />
Um <i>pedaço</i><br />
DeJordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-35275513800857328322013-06-03T16:38:00.001-07:002013-06-03T16:38:43.215-07:00Inegável desabrigoO problema está na peça faltante no momento que entra a respiração no fundo da garganta e sai um suspiro tipo gemido afável no sofrimento inerte da alma.<br />
O problema ficam nas lágrimas e descem sem que ninguém veja.<br />
O problema ficam no grito abafado, no suspiro dobrado grudado dentro do peito.<br />
O problema se perdeu nas palavras, nos gestos escondidos, no cenho franzido, na amarga curva, no torturante ângulo, no 'queria que estivesse aqui', no 'se não agora, quando?!', no 'amor dói', no 'nunca me faça promessas', no 'é só pra esquecer por um momento', no é só.<br />
Amarra a garganta, seca logo o rosto, finge que gargalhada o grande grito de dor que ficou preso.<br />
Amansa a vontade, apaga o desejo, vende o sabor, retalha a coragem.Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-18873167374464191062012-04-15T23:13:00.005-07:002012-04-16T14:39:23.501-07:00O Silêncio.(Mulher entrando no quarto. Homem já está dentro, sentado na cama, se preparando para dormir. Ele está de costas e ela se senta também para se preparar.)<div><br /><div>- Oi. Desculpe pela briga ontem. Tava meio estressada. Foi aquele meu chefe, ele não parava de me encher, acho que ele vai me demitir. Mas deixa pra lá, acho que vai ser bom. Que acha de fazermos uma viajem? Seu emprego é bem diferente do meu, dá pra tirar uns dias de folga. Queria ir pra algum lugar frio, o que acha? A gente usava aquele dinheiro da poupança. A gente não tá guardando pra nada mesmo... E aí eu usaria aquele casaco colorido que a sua irmã me deu de aniversário. Nunca usei ele. Nunca faz muito frio por aqui. Aquele casaco é muito quente pra usar por aqui... Outra coisa, tava falando com minha amiga ontem, ela disse que viu um filme muito bom no cinema, estreou agora. Eu sei que a gente não vai muito pra cinema, na verdade quase nunca, mas eu realmente acho que vai ser uma boa, eu sei o quanto você gosta de filmes e além do mais o filme é legendado. Você sabe que eu não gosto de filme dublado, é muito ruim. A gente podia ir comprar as passagens de avião e na volta, ir no cinema! O que me fez lembrar que semana que vem você tem que ir ver o Dr. Eduardo, pra fazer aquele exame, lembra? Ficamos um tempão pra conseguir agendar. A gente pode adiar a nossa viagem um pouquinho, então... Primeiro a sua saúde, né? Eu sei que não conversamos muito, meu amor, mas eu quero que saiba que eu sempre penso em você, em como você está, se precisa de alguma coisa... Eu te amo muito, viu? Amo como você é carinhoso, amigo, companheiro e paciente comigo. (Dá a volta na cama, dá um beijo na testa dele)<div><br /></div><div>-O que foi, Vera? Você estava muito pensativa agora à pouco. Aconteceu alguma coisa? (...) Não precisa ficar chateada, eu já te perdoei sobre ontem. Provavelmente aquele chefe seu deve ter enchido sua paciência de novo. (...) Ah, sabia... Porque não sai daquele emprego? Podíamos viajar, conhecer algum lugar diferente, já que meu emprego é mais maleável. Um lugar frio, como você gosta, o que acha? (...) Sabia que ia gostar da idéia! (...) É verdade, já ia me esquecendo da consulta! Poderíamos ir depois dela então, já que não posso adiar, afinal, ficamos um tempão pra marcar. E eu posso te levar antes no cinema... Eu sei que você não gosta (...) Esse filme mesmo! O Marcos me contou sobre ele! Eu sei que fica difícil de ler os lábios, mas o filme é legendado. (...) Então está combinado! Aí a gente aproveita e compra a passagem também. Nós precisamos mesmo de um tempinho juntos, só nós dois. Estou com saudade de você do meu lado um dia inteirinho. Eu amo você, minha Vera.</div></div></div><div><br /></div><div>(Ele a beija e ela sorri. Eles se deitam e se abraçam para dormir. As luzes se apagam.)</div>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-4795932950228107402012-02-15T23:26:00.002-08:002012-02-15T23:51:07.280-08:00O que você quer ser quando crescer?Faz uns dias que noto meu enorme entusiasmo com o teatro.<div>Já tinha percebido também que se tornou muito importante pra mim. Nunca tinha parado pra pensar no que eu gostaria de trabalhar na minha vida. Quando me perguntavam quando criança "O que você quer ser quando crescer?" eu respondia "Atriz!". Mas depois de grande eu notei que falar algo assim não era bom.</div><div>O certo é dizer "Advogada" ou "Engenheira". Qualquer coisa, menos atriz! "Sem diploma e um emprego estável, você não vai conseguir ser independente! Os adultos têm que fazer coisas que não querem para ter uma vida confortável!"</div><div>Às vezes eu paro pra pensar: E se eu não quiser ter uma vida confortável? E se eu quiser passar a vida trabalhando em algo que me dê o mínimo de sustento e trabalhar no que eu realmente quero? Teatro! Me pareceu tão estranho, o começo...</div><div>Eu tinha 17 e entrei só porque minha melhor amiga já fazia parte. Ia só porque ela estava lá, fora a parte de ficar no teatro, que era muito legal. Fingir que eu era outra pessoa, mesmo dando vergonha, era empolgante!</div><div>Mas faltava muito, pois por mais que fosse legal encontrar minha amiga todo domingo, era muito chato ficar em papel pequeno, não ter falas. Afinal de contas, era só bobeira, um hobby que eu fazia pra ajudar o pessoal de teatro. E ainda era de graça, não era como se eu estivesse tendo aula de verdade, só ficávamos ensaiando toda semana!</div><div>Uns dias atrás uma menina que está a bem menos tempo que eu na Companhia disse que tinha vontade de sair. Ninguém dava uma oportunidade pra ela de fazer um papel grande, ela se sentia de fora porque tinha muita panelinha e ela não conseguia fazer amizade, por isso faltava muito. Estava desmotivada.</div><div>Lembrei de mim. Na época que me senti desmotivada e não fazia nada pra ajudar, faltava pra sair com meus amigos, ninguém me avisava de nada e eu me sentia por fora. E não me lembro de sequer uma vez pensar em sair. Porque apesar de tudo, havia alguma coisa que me prendia. E com a passagem dos anos eu compreendo que não posso viver sem isso. Estou totalmente entregue à arte.</div><div>"<span style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: PT-BR;mso-bidi-language:AR-SA">Ah, dêem-me um texto, uma obra verdadeiramente literária, um palco e uma plateia... Nada mais, nada mais é preciso para um ator." Já não é mais o hobby do fim de semana. Tudo se inverteu. O teatro do fim de semana virou o trabalho e o trabalho durante a semana é a forma de sustento enquanto não consigo viver de arte.</span><div><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: PT-BR;mso-bidi-language:AR-SA">"</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; ">Luzes, efeitos, expressão</span></div><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: PT-BR;mso-bidi-language:AR-SA"> Sons, cores, fumaça.<br />Cenário, atores, público<br />A arte."</span></div><div><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: PT-BR;mso-bidi-language:AR-SA">É o lugar onde me sinto viva. Onde me encontro, me compreendo. Onde me deixo <b><i>sentir.</i></b></span></div>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-7218645106640377572012-02-13T21:53:00.003-08:002012-02-13T22:11:34.857-08:00Pensamento sem fim.Não parava pra pensar fazia tempo. Quem pararia pra pensar num mundo onde tudo é entregue já pensado por você? Não sabe o que fazer, pergunta pro google.<div>Parava pra pensar a cada segundo e escrevia até a mão doer, mas depois de um tempo a gente vai parando, parando...</div><div>Os sentimentos dentro do peito vão ficando comprimidos até você esquecer que eles estão ali.</div><div>A enorme carência já não é mais tão incômoda assim.</div><div>Ai o tempo parou. Voltei pra época que eu não fazia nada e percebi que perdi a mania de escrever qualquer coisinha boba que vinha na cabeça. Qualquer estória de amor boba.</div><div>Não sei se pela falta de sair todos os dias para trabalhar e não pensar em nada o dia inteiro, em ter que fazer o dever de casa, arrumar a casa, sair para sociabilizar, viver a vida como uma pessoa da sociedade ou se foi por me descobrir em contato com meus sentimentos num palco, mas me sinto transbordada, sufocada, sensível de tal forma que soluçar perto de mim me lança à um estado quase desesperado de choro e emoção tal, que acho que nem eu me aguento.</div><div>Nunca me senti assim antes. Nessa necessidade quase absurda de sentir, tocar, provar, ouvir, falar, rir. Ser livre. Sentir que estou afundando num mar de sentimentos. Correr gritando na chuva e sentir as lágrimas se fundirem com as gotas. Rolar na grama. Pular do alto de uma pedra na água e fingir que estou voando. Rir alto. Gritar de alegria. Dar as mãos e correr o mais rápido possível. Escrever.</div>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-87237116126468775602011-06-14T12:17:00.000-07:002011-06-15T18:46:32.740-07:00Arlequim Colombina Pierrot<!--[if gte mso 9]><xml> <o:officedocumentsettings> <o:allowpng/> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> 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style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><em><span style="mso-bidi-font-weight:bold">ARLEQUIM: </span></em><strong>Dize: Queres-me bem?</strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><strong>…</strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><em><span style="mso-bidi-font-weight:bold">PIERROT: </span></em><strong>Fala: gostas de mim?</strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><strong>…</strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><em><span style="mso-bidi-font-weight:bold">COLOMBINA, hesitante:</span></em></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><strong>A Pierrot:</strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><strong>Eu amo-te , Pierrot…</strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><strong>A Arlequim:</strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><strong>… Desejo-te, Arlequim…</strong><strong></strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><em><span style="mso-bidi-font-weight:bold">ARLEQUIM, soturnamente:</span></em></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:100%;"><strong>A vida é singular! Bem ridícula, em suma… Uma só, ama dois… e dois amam só uma!..</strong><strong></strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:100%;" >COLOMBINA, sorrindo e tomando ambos pela mão:</span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style=" Times New Roman","serif";font-family:";font-size:100%;" >Não! Não me compreendeis... Ouvi, atentos, pois meu amor se compõe do amor de todos dois... Hesitante, entre vós, o coração balanço:</span></p><p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:100%;" > A Arlequim:</span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:100%;" >O teu beijo é tão quente...</span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:100%;" ><br />A Pierrot:</span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:100%;" >O teu sonho é tão manso...</span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:100%;" >Pudesse eu repartir-me e encontrar minha calma dando a Arlequim meu corpo e a Pierrot a minh’alma! Quando tenho Arlequim, quero Pierrot tristonho, pois um dá-me o prazer, o outro dá-me o sonho!</span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:100%;" >Nessa duplicidade o amor todo se encerra: um me fala do céu... outro fala da terra!<br />Eu amo, porque amar é variar, e em verdade toda a razão do amor está na variedade...<br />Penso que morreria o desejo da gente, se Arlequim e Pierrot fossem um ser somente,<br />porque a história do amor pode escrever-se assim:</span></p><span style="font-size:100%;">PIERROT:<br /></span><p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT-BRfont-family:";font-size:100%;" > Um sonho de Pierrot...<br /><br />ARLEQUIM:<br />E um beijo de Arlequim!</span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style=" Times New Roman","serif"font-family:";font-size:12.0pt;" ><span style="font-size:100%;">(Vi no wordpress "o avesso do espelho")</span><br /></span></p>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-49543331602410719822011-06-13T19:26:00.001-07:002011-06-13T19:26:49.117-07:00Aonde posso... Ser estranho.Palavras que te fazem estranho<br />Gestos que te fazem estranho<br />Então me diga: O que é ser estranho?<br /><br />Corações que se cruzam com o olhar<br />Facas e tiros que ferem sem pensar<br />Então me diga: O que é ser estranho?<br /><br />A noite cai e chega a solidão<br />Penso em você na escuridão<br />Então me diga: O que é ser estranho?<br /><br />Meus olhos choram por alguém que não mais está<br />Por alguém que só eu podia amar<br />Então me diga: O que é ser estranho?<br /><br />Beijos e cortes me fazem chorar<br />Por esse alguém que estou a esperar<br />Por favor, me diga, aonde posso te encontrar?<br />Aonde posso... ser estranho.<br /><br />(por Ana Elisa Pessa - 2006)Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-32595060760041701782011-05-30T19:54:00.000-07:002011-05-30T20:05:31.966-07:00Dia solitárioNo dia mais solitário da minha vida.<div>Iria procurar o que fazer.</div><div>Teria o que pensar.</div><div>Mas seria o dia mais solitário da minha vida.</div><div>Não deveria ter o que fazer.</div><div>Iria querer morrer.</div><div>Aí não sentiria mais solidão.</div><div>No dia mais solitário da minha vida.</div><div>Iria somente viver.</div><div>Não iria querer respirar.</div><div>Teria de me controlar.</div><div>E sofreria sem falar.</div><div>No dia mais solitário da minha vida.</div><div>Não teria que me preocupar.</div><div>Não teria que agradar a todos só pra não me machucar.</div><div>No dia mais solitário da minha vida.</div><div>Seria Infeliz.</div><div>Não teria tudo que sempre quis.</div><div><br /></div><div>(isso é de 2006, nem creio hahahaha)</div>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-808794020152692572011-05-26T19:13:00.000-07:002011-05-26T19:23:45.728-07:00À prova de balasMeu coração à prova de balas<div>Segura minha respiração atenta</div><div>A cada pensamento que cai</div><div>No seu mundo amante</div><div><br /></div><div>É tão confuso o contentamento</div><div>E pretensiosa a vontade</div><div>Me deixa congelada a idéia</div><div>De precisar sentir que você está perto</div><div><br /></div><div>Mas lembre-se de que meu</div><div>Coração à prova de balas</div><div>Acalenta a idéia da arma disparada</div><div>No seu centro fugidio</div><div><br /></div><div>Da sorte do sentimento certo</div><div>Que é à prova de balas</div><div>E à base de sonhos</div><div>Não à prova de toques</div><div><br /></div><div>Alguma coisa não está certa</div><div>Estou tentando não pensar sobre isso</div><div>Mas tem algo contra mim</div><div>Meu coração à prova de balas.</div>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-49214854888091126352011-05-23T19:52:00.000-07:002011-05-23T21:14:57.248-07:00Guarda-chuvaA pior parte de se escrever é não saber como começar. E como terminar, é bem difícil também. Talvez todo mundo tenha um pouco de dificuldade no desenvolvimento, mas quem liga? Tá, escrever é muito difícil. Particularmente libertador, uma vez que conseguimos botar o pensamento no papel. Ou na tela do pc.<div>Tudo muito tecnológico essa coisa de século XXI, às vezes eu sinto falta do papel e do lápis. Lápis, se não eu mancho toda a minha mão, a boa canhota que sou (ainda que suje de grafite, pelo menos é só dar uma limpadinha com a outra mão). Claro, a vantagem do computador é que eu nunca vou sujar minhas mãos. Com nada que eu escrever, é tudo escrito de maneira a ninguém saber quem está escrevendo, se eu quiser.<div>Perdi o raciocínio, voltemos ao começo da conversa: Difícil escrever. Será por falta de concentração? Se eu parar a música, a viajem pelas páginas da internet, a leitura do meu livro, o pensamento aleatório, a vida, será que eu consigo? Talvez seja o tempo que passou, eu perdi o costume. Talvez eu não consiga mais me expressar da mesma maneira pela escrita. Gostava da idéia de ser o guarda-chuva, com todas as idéias escorrendo e pingando no desavisado que chegasse muito perto. Acho que eu estava me carregando desmesuradamente, até um vento particularmente forte passar e eu me soltar no chão, assim, aberto de cabeça pra baixo. Não dá pra escorrer idéias quando toda a água só entra e me enche, deixando um bocado cair: Pro chão. Só esperando alguém me pegar e me colocar de novo na posição certa, que seria acima de uma cabeça. Se no processo a água cair toda na cabeça de alguma pessoa... bom pra ela. Talvez ela balance bem os cabelos e espalhe bastante as gotas que sobraram.</div></div>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-6178089738294948532009-08-06T23:56:00.000-07:002009-08-07T00:10:15.837-07:00Ciclo viciosoÀs vezes as minhas memórias póstumas nem são tão memórias assim.<br /><br />Ficam aqui, na pele, pronta pra saltar, sair rasgando tudo, saem dos olhos, passeam pelo meu rosto, somem na minha boca...<br /><br />E no final das contas, são enormemente póstumas, posto que estão mortas pra minha mente, mas não para o resto do meu ser, qualquer que esse seja.<br /><br />Quando as póstumas (essas sendo memórias) nos assaltam, tentamos de tudo para esquecer, nas vitrines, nos líquidos de aparência duvidosa, na fumaça reconfortante, na língua quente do próximo... Para voltar a destilar a gota líquida que sai dos olhos, estando essa antes latente, esperando que o ciclo recomeçasse.Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-17558943503647140032009-06-10T11:34:00.000-07:002009-06-10T11:54:45.712-07:00Confusão"Eu estou naqueles dias que tem gente te chamando pra fazer coisas, mas não é exatamente o que você quer, mas você não dispensa, mas está pensando em arranjar outras coisas, não está a fim de fazer nada, mas continua pensando no que vai fazer e ninguém mais quer fazer o que você está a fim, até porque, você também não sabe o que quer."<br /><br />Gente, alguém entendeu alguma coisa? Nem eu, mas às vezes a cabeça da gente fica assim e no final, a única conclusão que podemos tirar é: estamos esperando algo.<br /><br />Algo o que? Não sabemos, mas esperamos, talvez algo exitante, algo que nos faça querer revidar, de forma boa ou não, que nos faça pular da cama e sair em disparada para algum lugar que não sabemos.<br /><br />Gente, hoje eu não estou sendo direta, mas eu juro que estou tentando, mas é difícil falar sobre cofusão e vontades, principalmente se são inesperadas e sem forma definida.<br /><br />Então acho que a melhor maneira seria te deixar o mais confuso com o meu texto possível, sem sair do contexto de direto, não?<br /><br />(Alguém entendeu?)Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-16241440070474455012009-06-05T13:01:00.000-07:002009-06-05T13:39:07.066-07:00"O" dia<span style="color: rgb(192, 192, 192);">Melhor todo dia. rs<br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Fora a piadinha sem graça nenhuma (mesmo), quando eu digo que tem dia pra tudo, é pra tudo mesmo.<br />Dia de reclamar, dia de zoar, dia de se declarar, dia de chorar, dia de apreciar a arte e dia, "O dia", em que tudo isso acontece de uma vez só. E a coisa vira uma bagunça.<br />Não precisa ser tudo necessariamente com você, mas todos esses "dias" podem calhar de acontecer na mesma hora.<br />Você sai, faz suas tarefas do dia, escola, faculdade, trabalho, acaba indo em um "<span style="font-style: italic;">happy hour</span>" para relaxar e aí tudo acontece: perde-se a paciência com uns aqui, chora no colo de outros ali, no meio-tempo ouve algumas poesias recitadas no palco que você acha interessante, dá os parabéns ao autor (aproveita para pegar o autor), encontra gente que você não vê à séculos, aquela sua paixonite de adolescência, que na época nem você percebia que guardava aquele sentimento e quando olha, volta tudo de novo e você percebe que aquela pessoa foi importante de alguma maneira, mesmo que sem intenção. Então, enquanto uns conversam e se divertem, você levanta resoluta e anda em direção ao dito cujo para pelo menos botar pra fora e desencanar aquele setimento guardado e ir embora. E fica feliz que ele tenha entendido, que se sinta honrado e que tenha dito a verdade, sem rodeios, aquilo que você já sabia, mas precisava ouvir de sua boca: <span style="font-style: italic;">Nunca daria certo. </span>Pronto, está feito. Deu até um alívio, não é? Aí você volta, conta sua vitória aos seus amigos, ajuda outros à voltar para casa, chora de preocupação com mais alguns e vai dormir pesadamente na sua cama, sabendo que "O dia" acabou.<br /></span></span>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-71504514788183350022009-05-31T22:58:00.000-07:002009-06-10T09:27:05.378-07:00Girando<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmXcwVPfYlaKLkLHthyphenhyphenXGE5aFyJgeG_VHwwSps9TfMh_gy53Q5qPtbnF36S9LlqtxRMG5KRoCD8XLht-gmCod_wni_XlbMmSWb9_WmV1NODrfv5VbNqhQ6VmbtYAYf_0QTcpBeHMzp3LEP/s1600-h/ciranda2.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmXcwVPfYlaKLkLHthyphenhyphenXGE5aFyJgeG_VHwwSps9TfMh_gy53Q5qPtbnF36S9LlqtxRMG5KRoCD8XLht-gmCod_wni_XlbMmSWb9_WmV1NODrfv5VbNqhQ6VmbtYAYf_0QTcpBeHMzp3LEP/s200/ciranda2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342242516336722866" border="0" /></a><span style="color: rgb(51, 0, 51);"><em>"Ciranda cirandinha<br />Vamos todos cirandar<br />Vamos dar a meia volta<br />Volta e meia vamos dar.<br /><br /></em></span><span style="color: rgb(51, 0, 51);"><em>O anel que tu me destes<br />Era vidro e se quebrou<br />O Amor que tu me tinhas..."</em></span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 51);"><em> </em></span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><strong>"Nunca tinha parado pra pensar no quanto essa música é triste. Mas agora eu não consigo tirar ela da cabeça."</strong></span><br /><br />É a segunda vez que eu paro pra pensar nessa música e eu percebi o quanto minha interpretação dela mudou. Antes eu lembrava da minha infância, da carência que eu sentia do meu pai e de que talvez, quem escreveu essa música, tenha sido uma pessoa muito solitária, pois perdeu seu amor, seja de maneira trágica, como um acidente, seja abandonada ou de maneira mais pacífica. Eu ainda acho que quem escreveu isso foi solitário, mas agora tenho em mente que me sinto girando e girando em círculos sempre que leio essas estrofes, sentindo tudo à minha volta fugir do controle, quase... caindo. É como estar apaixonado, sem controle, mas sem ninguém para te segurar quando tudo desmoronar.<br /><br /><span style="color: rgb(51, 0, 51);"><em>"...era pouco e se acabou."<br /></em></span>Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-53436851182981984832009-05-28T13:44:00.000-07:002009-05-29T10:57:50.014-07:00Arte AbstrataPERA AÍ, PARA TUDO: QUAL SEU NOME?<br /><br />Wassily Kandinsky. Quem? Ah, você sabe, aquele pintor russo do final do século 19, começo do século 20, o primeiro ocidental a pintar arte abstrata... Não? Pois bem, eu também não o conhecia até a aula passada de Linguística. O que Linguística tem haver com o pintor? Nada, a minha professora é maluca. Mas uma coisa que eu gosto nela é que ela é maluca com cultura. Gente, esse homem é muito sinistro, mas sinistro mesmo. Tem um quadro dele, pintado no período da guerra que, eu juro, dá pra ouvir uma explosão. Eu li um texto em que Kandinsky cita (não sei se consegui traduzir direito, mas vamos lá): "Cor é o quadro, os olhos são as harmonias, a alma é o piano com muitas cordas. O artista é a mão que toca, tocando um acorde ou outro, para causar vibrações na alma."<br /><br />Lendo essa frase e um pouco da vida desse pintor, sabe-se rapidamente que ele é guiado pelo som. O som é a alma de suas pinturas. Se observar bem suas telas, pode-se "ouvir" suas vibrações, o balanço das folhas e o vento em "<i>Munich-Schwabing with the Church of St. Ursula" ou sentir a rapidez e o barulho dos cascos do cavalo em "</i>The Blue Rider"<br /><br />Sua obra "Around the Circle", um estilo colorido sobre fundo preto, parece dar uma idéia de movimento e festividade, sendo uma tela dinâmica, onde os símbolos "flutuam" pela tela, como se estivessem soltos no ar, exatamente como um som.<br /><br />Claro que eu estou forçando bastante pra escrever tudo isso, porque é sinistramente difícil conseguir descrever uma obra dele se você não souber ou não estiver fazendo aulas de arte e como a minha área é publicidade, você se pergunta de novo: "Mas que coisa, da onde essa professora tirou esse cara?"<br /><br />É... sinistro.Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-58539767692332650212009-05-27T16:25:00.000-07:002009-05-27T21:07:55.348-07:00InocenteEle foi seu primeiro namorado e sua primeira paixão. Ela realmente se apaixonou e pensou que, com toda certeza, como seu irmão, cheio de relações longas e proveitosas, ela teria um namoro longo e proveitoso, mesmo sabendo que não duraria para sempre. Mas um mês depois ele terminou com ela e por uma razão que quebrou seu coração: desde o começo, ele só quis namorar para "tentar uma relação" e agora queria ser só seu amiguinho. Ela compreendeu na hora, mas mesmo depois de quase um mês separados ainda doía, pois, como ele tinha dito, ela era "muito inocente".<br /> Pois bem, ela seria inocente agora. Ela vai continuar tentando achar alguém que queira mais que "tentar uma relação". Ela vai continuar acreditando que as pessoas podem ser sérias e acreditar, como ela, que namorar é algo importante, e não algo que se tenta, mas que se faz e se sente. Vai ser inocente e acreditará que essa pessoa vai lhe dar mais valor e lhe ligará mais que só uma vez por semana pra perguntar "e aí, você está bem? como foi sua semana? você está viva?". Vai acreditar e ser inocente o bastante pra esperar que seu futuro "homem-perfeito" não diga que "acho que estou sendo narcisista em namorar com você, somos parecidos demais", pois acredita nas diferenças. Vai ser inocente o bastante para acreditar que pode se perder novamente em um beijo. Vai ser inocente o bastante para esperar uma surpresa de primeiro mês de namoro e uma ligação dizendo "e aí, gostou do buquet?" Vai acreditar quando ele a ligar para dizer que quer vê-la desesperadamente, mesmo que tenha passado 5 minutos desde que se separaram. E não vai se importar se ele disser cedo demais que a ama, mesmo que seja só por impulso.<br /><br /> Por que se ela não acreditar por si mesma, quem vai fazê-lo por ela?Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-74402192550595070162009-05-24T09:11:00.000-07:002009-05-24T10:00:05.684-07:00FelicidadeAlguém me explica o que é felicidade? Porque eu, definitivamente estou longe de saber. Com tantos tipos de felicidade, fica difícil me resolver. Pra mim felicidade não vem do material, vem mais do espiritual. Tem pessoas que dizem que ter uma casa confortável, uma família, um emprego e uma boa renda é sinal de que você alcançou a felicidade. Tem gente que prefere se excluir do mundo e tentar encontrar Deus, ele também está sendo feliz. Tem aqueles que procuram simplesmente um amor pra vida inteira, seja ele um galã rico de novela ou um simples empregado. Eles são felizes, da maneira deles. Com tantas maneiras de ser feliz, como eu vou escolher a minha? Quando eu vou saber que 'ah, bem, agora eu estou feliz, vou parar por aí'. Aliás, eu tenho mesmo que parar? E se felicidade for continuar conquistando as coisas que eu almejo, como um amor, uma viajem, estar sempre com a minh família, ganhar na megasena, o que isso importa?<br /><br />Talvez só de lutar para alcançar tudo isso eu já esteja sendo feliz em pensar que eu estou tentando.Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6492782934257274479.post-13449391593882321772009-05-23T20:10:00.000-07:002009-05-23T20:30:50.299-07:00ChocarO que você acha de chocar as pessoas? É legal? É ruim? Tem gente que adora chocar, seja por atos ou palavras. Eu também gosto de chocar, mas depende muito da situação e o tipo de pessoas.Um exemplo é quando você pega um táxi com um motorista muito chato, que fica te amolando dizendo que as pessoas são isso, são aquilo, que esse mundo é "cheio de viado, puta e gente desavergonhada que não tem o que fazer, etc, etc, etc". Aí ele diz: "Você não acha, moça?". Aí você diz: "Não, eu acho que cada um vive da maneira que melhor lhe convém, aliás eu tenho muitos amigos gays e eles são pessoas de muito bom caráter."<br />Então você choca essa pessoa e se sente muito bem.<br />É só um exemplo, não que isso tenha necessariamente acontecido comigo, mas poderia acontecer e a gente tem que ter atitude e defender nossas idéias. As pessoas que ficam se considerando "normais" na sociedade, seguidoras de regras e obrigações, podem achar "chocante" o fato de ter um amigo gay não afetar nas nossas vidas pessoais, que nossos amigos e nem nós sejamos de má índole.<br />Bem, essas pessoas têm de cuidar mais de suas próprias vidas e perceber que todos nós temos as mesmas chances no mundo, seja a pessoas, normal, estranha, gay, travesti ou o raio que o parta, ninguém pode tirar nossas convicções, temos que acreditar em nós mesmos e saber que a vida pode ser boa com prozac.<br /><br />Isso é chocante. (e não fez o menor sentido.)Jordahttp://www.blogger.com/profile/06871563204138331757noreply@blogger.com1